nunca escutei gospel

concordo com o @azzard, e te dá até uma segurança a mais como músico desenvolver esse clik interno. É pena que o povo em geral não pense assim, povo acha que teoria musical é o inferno na terra, quando na verdade não é. O que funcionou pra min foi tentar entendê-la de forma prática, usando de músicas que conhecia e tentando aplicar os conceitos. Quanto a isso, recomendo o canal Marco Antero Music, ainda mais se tiverem o rok como influência, o cara é bém didático, lúdico e mostra tudo na prática, bom de mais.
Quanto ao @Danitecladista é verdade mano, só que arte mais flúida que a música eu desconheço, o que foi usado no passado e é usado hoje nas igrejas vem de algum lugar, basta a gente investigar.
quanto a influência sofrida pela música nas igrejas de modo geral eu vejo como algo inevitável, por que você não tem como esconder a igreja dentro de um domo e não permitir que influências externas a visitem, seria um espanto para os fiéis, em fin que esse assunto é de outro escopo...

Penso que o góspel veio dos rítimos dos anos 90 e 2000, pelo que já estudei.
Essas duas décadas foi a revolução nativa, inclusive aos tecladistas.
Eles tiveram boms desempenhos, e já na época tinha bandas profissionais, como novo som, ministério águas vivas, e etc.
Sem deixar de comentar que foi nesse tempo aonde os modelos de teclado, incluindo casio, Yamaha, corg, e até a própria roland se distacaram, com ótimos recursos e um P A lindíssimo que se fixava em seus equipamentos.
A própria alesis, a qual também fabricava ótimos pianos digitais e teclados lindíssimos, foi uma das mais notadas, porém hoje sua marca já não é reconhecida como antigamente, pelo simples fato de não trabalharem mais nessa linha.
Falando sobre teoria musical, sempre estudei partituras, lia em pdf pra saber como realmente funciona, pra nunca, já mais, acabar sendo de certa forma uma pessoa não instruída e sair por aí dizendo que tudo só se vai no ouvido!
Tenho o ouvido abissoluto, a qual qualquer som que passa já sei qual nota que é kkkk, as vezes meus irmãos até zoam comigo, quando passa um carro buzinando perguntam, dani que tom é esse? KKKKK

Ainda sim, eu quero um keytar. Aquilo parece ser bem mais da hora do que um teclado.Quem quiser provar que tem o espírito natalino, e um bom coração, é só me fazer um pícs, que eu compro um.

Mano, assim como tudo na vida, a música tem que ser aprendida desde a base, com a teoria musical, mas pena que as pessoas não pensam assim. E sobre essa questão do ouvido absoluto é algo muito top. Pra músicas que são puchadas na hora, sem ser combinadas, ele salva bastante, pra tu saber a sequência etc...
E é verdade mano, o gospel teve o bum dele na década de 90, 2000, com as grandes bandas. E sim, é inevitável que sofreram influência musical de fora, não tem como negar.

@syren.ciclone eu gosto das músicas dos balcãs, principalmente as da cérvia, por causa das maneiras em que eles exploram os instrumentos mais exóticos, coisas que não se ouve muito na música moderna do brasil. Uma artista que eu admiro muito de lá é a BRESKVICA.

fala gente, passando pra perguntar se vocês poderiam recomendar algum canal/livro empdf/apostila, seja lá o que for que explique sobre teoria músical, sei tocar vários instrumentos, violão, teclado, gaita, flauta e a ainda faço uns barulhos com um caron, mas nunca li nada muito explicativo sobre teoria músical, sempre aprendi a maioria dos instrumentos sozinho, teclado foi pelo youtube e com pdfs sobre, como podem imaginar graças a isso minha proficiência no teclado nem se compara com a de tecladistas profissionais, afinal não aprendi pra ser um profissional, mas claro que quero evoluir no instrumento, violão aprendi na igreja pra tocar especificamente músicas gospeis, por tanto ainda tenho bastante dificuldades em alguns ritmos, principalmente os mais agitados, gaita e flauta aprendi naturalmente, sim professor ou aulas, simplesmente aprendi. e o caron, vi tocarem e fui tentar e consegui, mas em fim, é isso, se puderem recomendar aí isso que pedi eu agradeceria,

Ta faltando um materialzinho voltado para cegos bacana no youtube.Ou então vídeos aulas do tipo, mas com um precinho mais camarada.

Isso é verdade mano. Isso dificulta um pouco no meu avançona guitarra. Porque quando eu estou aprendendo uma escala nova ou liks, ou algo que tenha ligação com isso, fico travado, porque os cara sempre fala, a, acompanha a tablatura que ta aí na tela.
Até pensei em ebooks, mas vai saber se não eles não tem fotos demonstrando notas, ou escalas. Então concordo 100% com o que tu disse.

Oi, boa tarde! Gostaria de tirar uma dúvida com vocês que tocam ou já tocaram guitarra. Recentemente fui à casa de um amigo que tem uma guitarra elétrica e me interessei bastante pelo instrumento. É muito difícil aprender a tocar? Pensei em comprar uma para aprender. Já toquei bateria e violão, mas nunca toquei guitarra.

quanto ao amigo da guitarra, Irmão, se tu tem uma base de violão é um ótimo começo... As formas, escalas e afins são todos os mesmos, dependendo de onde você parou com seus estudos. No mais é só seguir adiante e voltar seus estudos pra técnica de guitarra que vai se sair bem com toda a certeza.
Agora uma coisa me deixou intrigado...
Vocês falaram em ler partitura em pdf, como funciona isso?
a tempos eu venho tentando buscar na internet o método hanzagui pra acordeon por que quero sair um pouco do marasmo e me aprofundar, mas esbarro nessa barreira... Geralmente acho o livro digitalizado em foto, ou sei lá o motivo de eu não conseguir ler... como vocês fazem?
tenho o conhecimento mínimo de o que é cada linha e a representação das notas

nunca pensei que eu diria isso, mas o Manuel gomes pode não ter censo de tempo, não saber cantar, não saber compor, não saber dançar, não ter dicsão, mas o cara é mais afinado que muito cantor medalhão por aí, roflflflfl. E olha que nem um mestre de afinação ele é, é só maior que a maioria. O que claro, ainda tá bem ruinzinho.

Respondendo o mano Leandro, sabe que devo concordar comtigo?
Analizando bem as suas falas, fui ver vídeos dele e faz sentido, se tivesse sincronização ficaria foda, tenho certeza.
Assim, penso.

sim cara, e o mais bizarro de tudo é que via de regra, agente tende a não se atentar pra essas coisas, talvez por não gostar do estilo, ou sei lá, por qualquer outro motivo. Mas dar-se conta de detalhes assim dá quase que um choque, é muito louco

Cara... Não da kakakakakakaa, ouvir aquele cara me da uma gastura sem tamanho. Por falar em afinação... Vou começar um debate com vocês aqui, e talvez eu até seja julgada por isso. Ontem enquanto estava jantando, a tv tava ligada na globo de fundo, e tava passando um programa sobre uma mulher que canta sertanejo, uma espécie de série, novela sei la, basicamente esse programa acompanha a evolução desta mulher, na vida musical e pessoal... Enfim, este não é o ponto. A questão é. Quem faz esta personagem em questão, é uma atriz, não sei quem, e ontem eu reparando na trilha sonora, ouvi a voz dela. Ela estava afinada, mas... Era só isso. era uma voz plana, só afinada mas nada além disso. Então eu vos pergunto. É errado eu achar estranho abessa alguém cantando desse jeito? Porque teoricamente, ela não estava cantando mal, mas tão pouco cantava bem. Ela só cantava, com 0 técnica, 0 personalidade, 0 tudo. Então eu me pergunto. Será que afinação é tudo na música? É muito, com certeza, mas ontem me peguei pensando nessas questões.., porque eu, exigente como sou, achei muito esquisito e até feio, tendo tanto cantor por aí, eles colocarem uma atrís sem pensar no lado musical da coisa, levando em conta que o programa todo foca totalmente nela. Me falem suas opiniões, e desculpem a falta de coerência no texto, eu tava escrevendo e interagindo no trabalho ao mesmo tempo, e as vezes bugo em fazer duas coisas ao mesmo tempo.

Teoria musical é fundamental pra tudo. Mas eu creio que pra aprender, com ouvido absoluto tudo fica mais fácil. Inclusive dá pra tu se virar com ele sem a partitura. Eu raramente uso, só quando quero saber o tom da música mesmo, e olhe lá. O gênero gospel surgiu faz tempo, creio que inspirou os outros ritmos e em fim, os gêneros que vieram com o melisma que só o gospel tem.

Então, sobre o Manoel Gomes: Eu adoro ouvir ele, mas isso por que encaro ele
como comediante e não como cantor, e acho que como comediante, ele é bom no que
faz, que em tese, seria graça. Sobre a série, afinação é o básico, é a
obrigação de um cantor. Pra mim, particularmente, se alguém está nas mídias e
ganha dinheiro cantando mas não é afinado, este alguém é uma personalidade
midiática, mas não um cantor. No entanto, é importante pensar que se tem os
cantores ok, os cantores bons, e os cantores a cima da média. Claro, tem os
extraordinários, mas vamos nos ater aos já ditos a cima. Esta atriz, na minha
concepção, dadas as características que tu listou, é uma cantora ok. Seria
bacana por parte da produção ter colocado alguém melhor, ou simplesmente não
ter posto a atriz cantando? veja por exemplo a série " As aventuras de José e
Durval. " Os atores não eram os cantores, salvo num pequeniníssimo trecho, mas
todas as partes importantes onde se precisava que eles cantassem, sempre quem
cantava era o Chitãozinho e o Xororó, exceto quando eram crianças, por que
ninguém ia por fé que uma criança de 8 anos teria a voz do Xororó, e uma de 10
a voz do Chitão, sejamos razoáveis. Sobre o que foi dito ali de ouvido absoluto
e do gospel, vamos lá: No meu entender ouvido absoluto em certas coisas na
música podem até atrapalhar, por exemplo se se trata de um compositor. Tu sabe
por exemplo, instintivamente que Dó pode ter normalmente uma segunda em mi e em
sol, e dependendo da pessoa, pode acabar encontrando dificuldades para inovar.
Pessoalmente, prefiro da forma que estou, sem ter nascido com ouvido absoluto,
mas pegar as manhas de tanto praticar e ouvir. Foi assim que aprendi a cantar,
inicialmente, e fazer algumas brincadeiras de segunda voz, xd. E sobre
inspiração do gospel, depende de que ramo do gospel se fala. Tem muito cantor
do meio dos anos noventa, até 2005, que se inspiraram na forma de cantar do
Zezé, por exemplo. Isso fora os cantores e as duplas das igrejas mais antigas
ainda, coisa de 70, 60. Essa galera é a que eu mais admiro. Não só por questão
de gosto, mas foi uma galera que fazia o que fazia bem, sem ter instrução de
qualidade, sem aparelhagem de qualidade, muitas vezes sem se quer uma afinação
precisa. Era diapasão, ouvido pra funcionar, e tome-le afinar o instrumento
como dava. E hoje, quando se tem tantas mais ferramentas, tantos mais recursos,
me pergunto no tanto de porquês que não fazemos artistas e músicos melhores que
aqueles. Enfim, desculpem por ter escrito praticamente um terceiro testamento
aqui, xdddd.

quanto a pessoa da tv que tava cantando... éé. foi afinador direto. cantar sem vibrato, expressão e tudo o mais dá muito na cara.

Eu não vi nada sobre a atriz mencionada pela @tata, mas quero perguntar uma coisa para vocês:
No senário musical brasileiro atual, me listem 10 cantores que realmente tenham personalidade vocal, sem que sejam cópias uns dos outros.
Eu mesmo não consigo os encontrar. Sobre afinação, são diferentes métodos, cada pessoa vai conseguir se encontrar de alguma forma. para os mais familharisados com teoria musical talvez seja mais fácil, mas para quem não tenha essa base ainda, o início deve ser feito na tentatativa e erro, onde a própria pessoa deve começar a adquirir conciência de onde está errando, assim o processo fica muito mais fácil. É doloroso, pode demorar, mas para formar um cantor capaz de cantar qualquer canção conhecendo a sua melodia é o caminho mais fácil.
Sobre falta de personalidade vocal, a questão é uma só, referências. Hoje em dia, o pessoal canta meio aesmo, tô cantando e isso basta. infelizmente foi-se o tempo em que a performance era levado a sério, onde cada cantor buscava evidenciar as suas qualidades e técnicas, é uma coisa restrita somente a quem curte degustar uma interpretação como havia sitado anteriormente, e infelizmente este padrão já não se encaixa na era da música pasteurizada pronta para ser consumida a gora e ser esquecida amanhã
Manuel gômes também entra nessa toada. Eu tenho que reconhecer e concordar que o mínimo de afinação ele tem, mas a estética que ele usa ao cantar é no mínimo horrível... Podem me chamar de saudosista, eu deixo. Mas vocês se lembram que antigamente no humor a afinação também era um requisito para que suas hobras focem aceitas? Um cara como Manuel gômes é um tapa na cara da sociedade, dos músicos e dos bons cantores, por que um cara cantando coisas como caneta azul, la ele e outras de qualidade inferior as já sitadas e o pior, fazendo sucesso com o público lotando shows, pra quê alguém tem que se especializar na sua arte, cantar bem, elevar sua voz ao potencial mássimo? é só fazer qualquer coisa, cantar de qualquer jeito que no estúdio o afinador arruma, e no ao vivo o vs salva. Triste senário...

Mesmo com o cenário que você descreveu, ainda há cantores que se destacam pela autenticidade e timbre único. Aqui vai uma lista:
Maria Bethânia – Voz visceral e interpretação que mistura canto e teatro.
Djavan – Timbre inconfundível, com características melódicas e harmônicas muito próprias.
Gal Costa (em memória) – Um ícone com vocais de expressão única.
Emicida – Embora do rap, sua cadência e entonação o tornam singular.
Zeca Baleiro – Capacidade de brincar com estilos mantendo sua identidade.
Liniker – Potência vocal e um timbre cheio de emoção.
Johnny Hooker – Drama e intensidade vocal marcantes.
Marisa Monte – Técnica impecável e timbre cristalino.
Zé Ramalho – Uma mistura de regionalismo e traços psicodélicos na voz.
Esses artistas, cada um em seu estilo, são exemplos de como é possível ter personalidade vocal mesmo em um ambiente musical repleto de pressões comerciais.
Você mencionou algo crucial: a importância da afinação e a construção de consciência vocal por tentativa e erro. Concordo que o caminho para ser um cantor de excelência é árduo, mas formativo. Hoje, muitas pessoas se apoiam em tecnologias como autotune e backing tracks, o que cria um afastamento da pureza vocal.
O problema não é só técnico, mas também cultural. A música pop tornou-se um produto de consumo rápido, onde a performance muitas vezes cede lugar à aparência ou marketing. E sim, isso impacta as referências. Para se tornar um cantor autêntico, é essencial beber de fontes variadas e encontrar uma expressão própria.
A crítica sobre Manuel Gomes é compreensível dentro da sua ótica, mas vale refletir: o sucesso dele é fruto de uma demanda cultural que valoriza o inusitado. Não é um sucesso baseado na excelência técnica, mas na espontaneidade. É um tipo de "arte casual", que conecta por simplicidade, não por virtuosismo. Isso, claro, não desmerece sua crítica ao impacto desse fenômeno sobre a música como arte. E eu digo que não desmerece porque eu mesmo concordo que esse cara na indústria da música é pura sorte, e não talento por si só.

também tem, a Alcione com uma voz grave e impecável

gente, vocês acham que a inteligência artificial vai acabar com as músicas de um certo modo? ou no caso, com quem trabalha com isso. chega, agora toda rádio tá usando pra fazer vinheta cantada, tão usando pra campanha política... tá um saco. eu só uso pra brincar mesmo...

As gravadoras tão usando IA pra criar hits daqueles repetitivos e que gruda na nossa mente igual a chiclete graças aqueles refrões desgraçados, e aqueles acordes repetitivos. Chama-se sertanejo universitário, sofrência, ou o pior de todos eles, o maldito funk.

Manos, acho que a IA não vai tomar tanto lugar na música. É apenas uma opinião e um palpite, mas quem realmente gosta de música e curte apreciar acordes bem feitos, melodias e armonias bem trabalhadas não vai querer ficar nesse lance de músicas repetitivas ou coisas nesse sentido.
A IA, como em todas as áreas, deveria ser apenas utilizada para complementar algo, e não assumir a frente em produções completas.
Bem, é isso que acho. Estejam livres para discordar ou concordar.

pois eu concordo inteiramente, fato é que a IA é mais barata... mas pronto.