Boa tarde.
Sabe que esse é um ótimo assunto a se abordar? Eu por exemplo por ser compositor, tenho que sempre buscar novas melodias com a letra, para que venha combinar de forma correta. Geralmente gravo várias transições e fico com a que acho melhor.

olá!
para o amigo que perguntou como fazemos para tirar as músicas...
bom eu sou extremamente detalhista, quando quero tirar algo tiro na íntegra, kkk.
basicamente, tenho uma lista de paços...
primeiro escuto uma, duas, 3 veses ou quantas forem necessárias, para que eu consiga aprender a armonia primária, como tenho o conhecimento de campo harmônico maior e menor, mato 60% do trabalho aí. Depois de ter feito isso parto pro trabalho sujo... Se ficou algum acidente harmônico para traz, alguma dissonância ou algo assim foco nessas partes e mato essa também.
feito isso como sou tecladista, tenho que me atentar as frases do meio da canção. ouço mais umas duas ou 3 vezes ela inteira pra catalogar o máximo de pequenos prelúdios possíveis, tendo essas melodias em mente avalio quais eu consigo executar de forma mais fidedigna possível com o instrumento que tenho, aí eu parto para tirá-las ouvindo os pontos espessíficos onde elas aparecem. Aí depois de todo o processo, dou o arremate final. Toco a canção, repito, repito, repito e repito, levanto os pontos de dúvidas, falhas e que ainda não toco no altomático e só depois dessa validação final eu digo que tirei uma música, kkk
Eu até leio sifras, mas acho muito difícil tirar uma canção só usando elas... Quando ouço uma canção no primeiro acorde pego seu campo armônico, e em cima da melodia vou tentando deduzir as próximas, geralmente acerto... Quando erro volto, escuto de novo, se ainda não achei a tranzição sigo ouvindo, e em alguns casos não tenho vergonha de dizer, procuro dar match nela nota por nota.
basicamente é isso o que eu faço...
Mas lembrando que cada um tem seu método, e que não existe certo ou errado para tirar uma música. O que importa mesmo é o resultado final, tocála bem

Esse realmente é um método bem interessante quando se busca o máximo de fidelidade possível quando se toca uma música. Acho que a parte mais complicada é, de fato, pegar esses pequenos detalhes no meio da música. Mas com um pouco de dedicação pra ouvir da pra pegar tranquilo.
E com o passar do tempo, essa questão de pegar as notas de ouvido fica mais de boas. E sim, conhecer campos armônicos maiores e menores te evita de muito trabalho.
E sobre as melodias das composições, essa é uma das principais dificuldades que eu enfrentei quando escrevi algumas. Não só na melodia das vozes, mas sim, na parte do instrumental mesmo, em arranjar a música.

Sem querer atrapalhar o assunto de vocês, mas já atrapalhando:Algum cego aqui manja de gaita trêmulo?Eu ganhei uma bem basicona, mas até agora não manjei o funcionamento.Não é o mesmo lance da diatónica, e também não tou achando nada que permita manjar lá pelo youtube.

Pessoal, se não for permitido algum admin tira isso daqui, mas é importante aos músicos. Do colega Gabriel Schuck:
🎹 Acessibilidade na música: precisamos da sua assinatura! 🎶
Você sabia que músicos cegos estão enfrentando grandes dificuldades para tocar e trabalhar com música? As principais marcas de teclados musicais estão adotando telas sensíveis ao toque sem nenhuma acessibilidade, tornando esses instrumentos inutilizáveis para quem depende do tato para operar.
Isso precisa mudar! ✊ Exigimos que fabricantes como Yamaha, Roland, Korg e Ketron incluam tecnologia acessível em seus teclados, garantindo que todos possam criar e expressar sua arte.
💡 Assine a petição e ajude a levar essa causa adiante!
https://change.org/musica-para-todos

Opa opa, irei assinar, assinem também!

Eu tiro músicas de ouvido. 25 anos na lida já, olço umas duas vezes e já saio tocando, mas para detalhes umas 3 ou 4 vezes já chega. Cifra? nem pensar, ao menos que exista alum acorde mais complexo.
Assim como o João, sou tecladista também, e o João já foi meu aluno em algumas ocasiões.
E um recadinho para o dani: você toca uma pra mim?

Pessoal, devo concordar com a mensagem do vrivri alí acima, de fato, teclados musicais estão vindo com as telas sem qualquer acessibilidade para nos horientarmos, mas, vale lembrar que nem todos estão assim.
Por exemplo, meu teclado, é um MODX7 mais, possue seu visor mas tem botões aonde se controla tudo, sem contar que, é possível conectar um computador e mecher no teclado de forma acessível com um programa.
A única marca inacessível hoje, infelizmente é a norde.
E respondendo ao @elder, toco sim gato.

Minha única dificuldade no teclado , é tocar com as duas mãos , alguém tem alguma dica

hmmmmmm

Boa noite, pessoal.
Me chamo Gabriel Schuck, deficiente visual desde nascença e também músico.
Toco teclado desde os 5 anos e também sou produtor musical. Meu currículo é bem extenso, quem quiser saber mais pode dar uma lida nesse link:
https://www.gabrielschuck.com.br/biografia/
E quem quiser ver alguma coisa minha tem meu canal do youtube:
https://www.youtube.com/gabrielschuck

Já havia frequentado a sala de jogos, mas nunca participado do fórum.

Quero agradecer ao vrivri, por ter postado aqui a petição que criei para tentarmos dar uma reviravolta nesse cenário de teclados com touch screen e inacessível para nós. Da mesma forma quero agradecer aos que já assinaram.
Respondendo ao Dani_tecladista, sim, nem todos os teclados são assim, mas o mercado é muito imprevisível. Por exemplo, na linha de teclados arranjadores da Yamaha, o SX600 é o único arranjador que não é touch.
Para mim, é um teclado que não atende ao meu perfil de músico. Essa é também uma outra questão.
Um teclado X sem touch pode ser bom para o seu perfil, mas não para o de outra pessoa. E é aí onde reside o problema.
No meu caso, tenho dois teclados arranjadores da yamaha que já estão fora do mercado: Um S910 e um Tyros5, que hoje foi substituido pelo Genos. Este último tem touch. Não me sinto seguro fazer operações complexas (como programar um style por exemplo) num teclado com tela touch.
Sim, tem o voice Guide, eu sei. Mas é algo muito, mas muito embrionário.
Inclusive eu procuro evitar falar muito sobre ele para não levantar falsas expectativas.
Se formos falar de outras marcas então.... acessibilidade zero.
Inclusive, foi o que me levou a fazer a petição.
Depois que fiquei sabendo do lançamento do Ketron Fusion, decidi que estava mais do que na hora.
Não podemos deixar isso acontecer.
Se as marcas realmente quiserem adotar o touch, que façam como é com os celulares. Tecnologia pra isso tem em abundância, é só quererem.

Sobre os teclados da nord, não conheço nenhum que seja touch. Aliás, é uma maravilha mexer em qualquer um deles.
Será que você não estava se referindo aos korg?

Abraços!

a korg também, migo, porém a nord entra no time kkkkkk, infelizmente

Cara, eu não acho a nord inacessível não, a não ser no preço. Tem lá seus faders e slids todos bem distribuídos para ti realizar as configurações.
Em fim, opinião mesmo de quem já tem experiência no ramo.

Eita, achei que todos os teclados da nord eram com botões! Depois me passa um modelo de nord com touch pra dar uma olhada.
@elder, sim, eu também sempre achei os nords fáceis de mexer. Tive a oportunidade de tocar num electro por duas vezes e é um teclado maravilhoso. Vale a pena o preço que se paga.

Sobre os teclados touch, então, é como eu disse, tudo indica que isso seja uma tendência de mercado. E é bom que você fique com seu MODX7 o tempo que conseguir, pois os novos modelos (Modx e Modx+) já são touch, a exemplo do montage. Inclusive, segundo o comentário de um amigo meu, tiraram os atalhos para os bancos de memória, agora a seleção é feita na tela.

Galera, venho falar algumas coisas aqui, respondendo a algumas que já foram faladas e a outras que quero levantar. Já a quase desde que eu nasci faço parte da associação de cegos aqui da cidade, e sempre cantava desde criança, como hobbie mesmo. O prefeito da cidade tem uma parceria bem forte com essa associação, e já me viu cantar algumas vezes, e já me deu várias oportunidades. Dentre elas, a de neste são João cantar no palco principal da cidade, no mesmo palco que Wesley Safadão, Natanzinho Lima e Ana Castela. E aqui vem a questão. Cantar com instrumentos sem microfone é diferente de cantar com microfone. Eu tenho dificuldade de me escutar, e sem se escutar é complicado se manter afinado. Não reclamo das oportunidades que vem, mas tenho medo de não conseguir estar a altura, por que não cei se terão outras semelhantes, sacam? então estou mergulhando com tudo nas aulas do Leandro voz, pois sou aluno do Base do Canto, já entrei em contato com um professor de violão, e estou escolhendo as músicas pra o repertório, mas não tenho experiência com eventos assim. Alguém que tenha pode dar algumas sugestões? Por exemplo pra evitar o problema de não se ouvir, de via de regra quantas músicas cabem em coisa de uma hora e meia, enfim, essas coisas que quem não é calejado demora pra descobrir. E sobre o que falaram de IAS, Acredito até que a nomenclatura " Inteligência Artificial " está errada. Uma inteligência é um desenvolvimento cognitivo desenvolvido por um organismo orgânico, que tem a capacidade de adaptar-se ao meio em que está inserido. Até hoje, uma IA, nada mais é que um banco de dados que une informações que já colocaram nela, e as organiza de forma padronizada pra satisfazer o que é pedido. Então não existe até o momento originalidade numa IA. Tanto que muita gente está se dando mal usando o suno pra pagar de compositor e fazer dinheiro com isso. Agora como ferramenta ela é maravilhosa, inclusive estou me maravilhando com o GPT 3. o aqui, enquanto a tal da Alibabá não sai pra testes.